Dr. Danilo
Sugita
Cirurgia plástica
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Ao notar um nódulo ou "bolinha" sob a pele, é natural que a primeira reação seja preocupação. Muitas pessoas associam automaticamente esse achado a algo grave ou sentem a necessidade imediata de removê-lo. No entanto, é importante entender que nem todo cisto precisa ser retirado.
Em determinados casos, o acompanhamento médico é suficiente, sem a necessidade de procedimentos invasivos.
Por isso, preparei este blog para explicar o que são os cistos, os diferentes tipos mais comuns, quando eles devem ser removidos e por que, muitas vezes, eles podem ser apenas observados com segurança.
Um cisto é uma estrutura fechada, semelhante a uma cápsula, que pode se formar em diferentes regiões do corpo. Geralmente, é preenchido por líquido, material pastoso ou semissólido. Ele se localiza sob a pele e pode ter várias causas.
Na dermatologia, os cistos mais comuns são os cistos epidérmicos (também conhecidos como cistos sebáceos), que se formam a partir da obstrução de glândulas da pele. Eles têm um crescimento lento, são geralmente indolores e, na maioria das vezes, benignos.
Antes de decidir se um cisto deve ou não ser retirado, é essencial entender qual o tipo dele. Os principais tipos dermatológicos incluem:
Formado pela proliferação de células da epiderme dentro da derme. Contém queratina (uma substância espessa e branca) e, na maioria dos casos, não representa risco à saúde.
Surge da obstrução de glândulas sebáceas. Pode ficar inflamado ou infeccionar, tornando-se doloroso.
Pequenos cistos esbranquiçados, geralmente na face. São comuns em recém-nascidos e também em adultos, especialmente ao redor dos olhos. Felizmente, são inofensivos e muitas vezes desaparecem espontaneamente.
A retirada de um cisto depende de diversos fatores. A maioria é benigna e assintomática, e pode ser apenas observada com acompanhamento dermatológico. Casos em que a remoção não é obrigatória incluem:
Muitas dessas estruturas permanecem estáveis por anos e não evoluem para nenhum tipo de doença grave. A retirada, nesses casos, é uma decisão individual e pode ser feita apenas por questão estética ou incômodo pessoal.
Por outro lado, há situações em que o cisto deve ser retirado. Por exemplo, quando há infecção ou inflamação; dor ou desconforto; aumento de tamanho; rompimento frequente; dúvida sobre o diagnóstico; e comprometimento da autoestima.
Em alguns casos, o cisto pode ser confundido com outras lesões, como lipomas, abscessos ou até tumores cutâneos. Portanto, a avaliação médica é essencial para confirmar o diagnóstico e decidir pela melhor conduta.
Sim, na maioria dos casos. Quando indicada, a remoção de cistos é feita em consultório, com anestesia local e rápida recuperação. O procedimento envolve a retirada completa da cápsula que forma o cisto, o que reduz as chances de recidiva.
No entanto, cistos inflamados não devem ser removidos imediatamente. Nesses casos, o ideal é primeiro tratar a inflamação com medicações (como antibióticos) e só depois agendar a remoção, se necessário.
Nem todo cisto precisa ser retirado. Em muitos casos, ele não representa nenhum risco à saúde, e o acompanhamento clínico é suficiente. A avaliação com o dermatologista é essencial para definir o tipo de cisto, avaliar sintomas e discutir se há indicação para remoção.
Evitar manipulações caseiras, manter a pele saudável e estar atento a qualquer mudança são cuidados importantes.
Então, se você notar algum nódulo ou “bolinha” na pele, agende uma consulta para receber um diagnóstico correto e individualizado.
Continue a jornada de descobertas em nosso blog. Mais conteúdos e dicas esperam por você!
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